Depois de quase oito meses sem novas postagens, o Set Sétima volta à ativa. Dessa vez, parece, é pra valer!
E se você estava precisando de uma dica de filme para o fim de semana, fique ligado! O novo filme de Guillermo del Toro vale o ingresso e é uma clara homenagem aos filmes de monstros que são tão presentes no imaginário japonês, principalmente. Lembram de Godzilla?
Leia a crítica de "Círculo de Fogo" aqui!
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
A saga da casa própria e a dor de sonhar
Eu não tenho uma sugestão de como resolver o problema da
falta de acesso à moradia no Brasil. É um direito de qualquer pessoa, mas
embora tudo seja propagandeado com muito alarde, como se fosse muito fácil, a
realidade não é assim.
Penso que todos têm o direito de morar em um lugar digno e
humano, com um mínimo de conforto, organização, espaço e beleza. Mas a exclusão
social começa quando o crédito só fica “acessível” a pessoas com renda menor em
empreendimentos que não são casas, nem apartamentos, nem mesmo apertamentos:
são lugares para dormir com um banheiro. Só.
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Não é exagero. É a realidade. E o mais triste é abrir o
jornal e ver que a imprensa, em vez de criticar, compactua com isso chamando de
“tendência”. Pior: “preferência”. Me diz, respondam com sinceridade: quem gosta
de viver em uma caixa de fósforo?
Para ilustrar e também explicar o motivo do meu desabafo,
vou contar o que está acontecendo comigo.
No início deste ano comecei a sondar alguns amigos que
compraram apartamentos recentemente para entender como tinha se dado o processo
e estabelecer uma meta de poupança para conseguir dar entrada no meu imóvel. Um
amigo me disse R$ 10 mil, outro R$ 8 mil e outra, que comprou na planta, chegou
a pagar somente R$ 2 mil. Me animei e estabeleci que juntaria, até escolher a
morada, R$ 10 mil. Achava um preço justo para entrada.
Assim, bolei uma estratégia para guardar dinheiro sem
comprometer minhas finanças, dívidas e a minha vida. Fui negociar umas coisas
pendentes e claro que nenhum banco ajuda no processo, né? Com o Bradesco, por
exemplo, passei bons bocados e só fui atendido quando ameacei recorrer ao Banco
Central. O Santander pode ser o motivo de outra dor de cabeça, que só vou
descobrir no futuro, mas isso são outras histórias.
Vida financeira organizada, era hora de pesquisar
construtoras, imobiliárias, projetos, zoneamento, etc. Fui listando algumas
coisas, vendo o que eu podia e o que não podia, sonhando, olhando até que o fim
do ano se aproximando e, com ele, o fim do prazo para juntar o meu dinheiro.
Então já comecei a buscar contatos mais próximos, conversando com corretores e
me mostrando interessado em alguns empreendimentos.
Hoje, quarta-feira, 21 de agosto de 2013, foi o dia que,
mais que todos os outros (tive muitos outros dias de desânimo), caí em no mais profundo
deles com essa minha jornada: esse meu empenho, esse esforço diário de
economizar. Além de todos os desânimos com projetos e sonhos profissionais
furados que já disse aqui, caí na real de que ter uma casa
não é privilégio de quem ganha pouco.
Nessa hora lembrei-me da minha vida de funcionário do
cinema, com um salário mínimo mensal. Nem pra se manter de aluguel esse salário
daria, e eu também já disse isso aqui.
Descobri que com a minha renda atual a entrada deveria ser,
no mínimo, de R$ 50 mil. Isso mesmo. Mais de 50% do valor do imóvel. E eu ainda
moro com meus pais e tenho condições de juntar mais dinheiro (situação
discutível, mas não vou entrar em detalhes aqui). Imaginem quem mora de
aluguel? Como vai conseguir juntar dinheiro para comprar uma casa? Quantos anos
serão necessários? Quando vai conseguir? Do jeito que os preços aumentam (tanto
das construções, quanto do aluguel), como conseguir morar em um lugar digno, da
própria pessoa?
Felizmente esse é o menor problema que atravesso hoje na
minha vida. Sim, é um problema. Ser impedido de adquirir algo, ter o que é seu,
realizar uma conquista é um problema. Mas problema maior são as pessoas que não
têm formação, vivem com um salário de miséria, já têm família e pagam aluguel.
Vivemos em um mundo muito desumano. Nenhum grande empresário
ou bancário pensa nisso quando vê seu lucro reduzir 1% por causa da alta do
dólar. Acham que é o fim do mundo. Daí demitem e aumentam os preços repassando
ao proletariado o custo da sua ganância.
Não, minha gente. O capitalismo não é bom nem mesmo para
quem trabalha, se rala, se esforça para conseguir algo. As historinhas de superação
que você lê no jornal são somente anestésicos para lhe fazer acreditar que o
mundo é justo.
Sinto lhes informar: não é. Não há justiça no mundo. E para
quem é rico é muito fácil dizer que um sonho pode ser realizado com o mínimo de
esforço. Você precisa se prostituir muito nessa vida se quiser conseguir algum
conforto a mais. E enquanto os que têm o poder político e econômico não viverem
a experiência de ver seus sonhos tolhidos, eles não vão fazer nada para mudar a
realidade de quem trabalha de sol a sol para continuar a sonhar.
E só ficar sonhando mesmo. Acordar dói.
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domingo, 18 de agosto de 2013
Contagem regressiva para "É pop?"
Selena Gomes, Demi Lovato e Wanessa já lançaram os seus recentemente. O Andarilho vai acompanhar cada lançamento, comentar os clipes, as apresentações de divulgação, os singles e discutir sobre o papel de cada uma na música pop nacional e internacional.
Devem entrar na roda de discussão, ainda, a recém-produzida Anitta, Luíza Possi - que está voltando aos holofotes em uma pegada bem pop - além das estrelas internacionais Madonna, Celine Dion (que também está prestes a lançar um novo trabalho), Cher, Nicki Minaj e Christina Aguilera.
Inadvertidamente, podem aparecer citações a Cláudia Leitte, Ivete Sangalo, The Wanted, Taylor Swift, One Direction, Justin Bieber, Justin Timberlake e Michael Jackson.
É a estreia do "É pop?" para os amantes da música pop, aqui no Andarilho.
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sábado, 17 de agosto de 2013
Vida natural
Ver todo mundo plantando árvores
Tomando água nas margens do rio
E ver tão verde a nossa terra, o Brasil.
Tá doente? É planta medicinal
Com igualdade, ninguém é o maioral
Ver todo mundo protegendo a natureza
E deixando o Brasil uma beleza
Ver a natureza com os olhos de criança
Ver a natureza como uma mãe, que nos trás muita esperança
Observar a beleza de um pássaro voando
Uma rolinha no seu ninho lá cantando
E na savana, uma zebra o leão caçando.
A natureza não pode ser destruída
No nosso coração ela deve ser acolhida
Porque a natureza é a nossa vida.
Tomando água nas margens do rio
E ver tão verde a nossa terra, o Brasil.
Tá doente? É planta medicinal
Com igualdade, ninguém é o maioral
Ver todo mundo protegendo a natureza
E deixando o Brasil uma beleza
Ver a natureza com os olhos de criança
Ver a natureza como uma mãe, que nos trás muita esperança
Observar a beleza de um pássaro voando
Uma rolinha no seu ninho lá cantando
E na savana, uma zebra o leão caçando.
A natureza não pode ser destruída
No nosso coração ela deve ser acolhida
Porque a natureza é a nossa vida.
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